Como ele é lindo, aquele camiseta de
basquete colada em seu corpo por causa do suor, seu jeito de dominar a bola, de
fazer cestas. Aquele é o Liam Payne, o menino mais lindo da escola, porém muita
areia pra minha caminhonete. Aqueles olhos, putz. Fim de jogo e por milagre o
time perde. E de costume ele tira aquela camisa mostrando seu belo corpo, e as vacas começam a gritar. Ok, eu posso achar
ele lindo, ter uma paixonite por ele, mas não fico assim por ele. Acho
muito ridículo isso.
O
ginásio já estava vazio a não ser por mim. Estava tão concentrada em meus
pensamentos que nem percebi a aproximação de alguém.
-
[s/n]? - Uma voz fez me tirar de meus devaneios. Eu conhecia, era o… o Liam.
-
Ah, oi. - Falei o olhando de lado.
-
Atrapalho?
-
Não, senta ai. - Me ajeitei.
O
silêncio prevalecia entre nós.
-
Então… - Falei quebrando o silêncio e suspirei. - Estou surpresa.
-
Com o que? - Ele me encarava.
-
Você… aqui, falando comigo… com livre e espontânea vontade. - Dei de
ombros.
-
Estou cheio do pessoal ficar em cima de mim, precisava conversar com alguém… -
Ele fez uma longa pausa. - especial.
-
Especial?
-
Uhum. Melhor dizendo… VOCÊ.
- Ele acariciava meu rosto com seu polegar.
-
Mas… - Ele me silenciou com um beijo.
[…]
Após
aquele dia eu e Liam saiamos bastante, porém escondidos de todos. Ele dizia que
a mãe dele não o deixava namorar, que era pra ele focar no esporte e nos
estudos, porque olheiros de faculdade rodeavam a escola. Eu entendia.
Ele
tinha mania de futucar meu celular. Eu não tinha nada a esconder.
O
levei para minha casa, estávamos assistindo a um filme. Ele se
levanta e vai até a direção do banheiro, deixando o celular no sofá. Peguei.
Comecei a futucar, uma nova mensagem chegou. Abri, nela vinha escrito: “E ae cara, a aposta acaba amanhã, já já estará
livre da [s/n]”, olhei o nome e la estava o nome do Andy, um de
seus amigos. Ao ler aquilo meu coração se despedaçou, o celular caiu de minhas
mãos, e as lágrimas desciam em meu rosto.
Ele
voltou e me viu chorar.
-
O que aconteceu amor? - Ele fingia preocupação, como ele era sínico.
-
Sim, “amor”. Que tal você
sair por aquela porta, nunca mais entrar aqui, nunca mais falar comigo, afinal,
amanhã você vai estar livre de mim. - Me levantei e joguei o seu celular contra
si.
-
Livre?
-
Sua aposta, esqueceu “amor”?
-
Ah, aquilo. - Ele colocara a mão na testa.
-
Éeeeeeeeeee, aquilo. - Imitei-o. - Agora vaza, sai daqui. - Gritei, indo até a
porta e a abrindo.
-
Vamos conversar, por favor, [s/n].
-
N-Ã-O!
Ele
passara por mim, e vi lágrimas brotando em seus olhos, isso foi o cumulo do
sínismo pra mim, como ele conseguia fingir o choro?
-
Fecha a porta. - Falei.
-
Por quê?
-
Se eu fechar você vai acharque pode voltar, você fechando, você vai saber que
não é bem vindo aqui. - Cruzei os braços.
Ele
abaixou a cabeça, uma lágrima pingou em seu tênis e então fechou a porta. O
olhava pela janela, e em momento nenhum até o portão ele levantara a cabeça.
Passou dele, ele ficou parado encarando a casa, e vi as lágrimas descerem.
[…]
Um
ano se passou desde o meu “caso”
com o Liam. Seguimos nossa vida, não conversamos mais sobre o assunto, na
verdade sobre mais nenhum assunto.
Nos
desencontramos, porque acabamos o ensino médio, mas ainda o amava. Ele deve ter
desistido tentado se explicar, pois parou de me ligar e me mandar mensagens.
>DING
DONG<
Fui
até a porta.
-
Oi. - Liam falou no momento que abri a porta.
-
O que faz aqui? - Perguntei.
-
Vamos conversar, por favor. - Ele pedia.
-
Não vai desistir né.
-
Nunca, até eu ter a chace de explicar.
-
Explique então.
-
Posso? - Ele pedia passagem para entrar.
-
Pode.
Ele
entrou.
-
Explique. - Pressionei.
-
Eu era um idiota. Perdi uma aposta, e a punição era “namorar” você. Mas, depois que eu fui
te conhecendo vi que não era uma punição, mas sim um prazer, porque eu me
apaixonei por você. E continuo apaixonado. - Os olhos de ambos estavam
marejados.
-
Por que não me falou antes? - Perguntei. - Talvez, eu teria te dado uma nova
chance.
-
Volta pra mim, por favor. Não aguento mais essa distancia entre nós, e sei que
você também não. - Ele se ajoelhou. - Por favor, eu mudei.
-
Espero não me arrepender. - Suspirei. - Sim. Eu dou uma nova chance.
Ele
se levantou e me abraçou me erguendo do chão e dando-me um beijo.


Amei #chorei vc escreve muito bem parabés!
ResponderExcluirowww lindo o imagine ficou muitoo bom gosto quando os imagines tem um final feliz.
ResponderExcluirawnnn eu chorei pft escreve mt bem
ResponderExcluirliam otário haueihaheiaha brbrbrbrbrbrb kkkkkkkk bsksnsisnsksjsks hahahahahahahah rrrsrssrsrsrs
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